Cozinha:

É o nome como é conhecido o local onde se confecciona as iguarias culinárias. Breve historia do surgimento da cozinha profissional: A arte de cozinhar é muito antiga.

O primeiro cozinheiro, foi o homem primitivo, quando aproximou um bocado de carne às chamas de uma fogueira, que tinha aceso para se aquecer, e apercebeu-se que ao aquecer a carne, ela ficava muito mais saborosa e tornava-se mais fácil de mastigar.

E foi a partir deste momento que ao longo dos tempos que a cozinha foi progredindo.

Um homem engenhoso encontrou uma maneira de aquecer a água usando um buraco que tinha escavado numa pedra, dando-lhe a forma de um púcaro que tornava fácil o aquecimento da água. 

Mais tarde este recipiente é trocado por outro instrumento feito em barro.

Avançando muito rapidamente no tempo a fabricação de utensílios de cozinha, aperfeiçoou-se e chegaram-se mesmo a produzir-se objectos usuais como: marmitas, caçarolas, tachos, panelas, grelhas que por vezes eram feitos de materiais preciosos, como prata ou ouro.

 

A seguir aos últimos anos do século precedente, a arte culinária chega ao seu alto ponto de perfeição em França, que sem qualquer mínimo de dúvida, foi ligeiramente travada durante os anos trágicos da guerra, mas apesar destas circunstâncias, não cessou de progredir.

 

Existe provas desse aperfeiçoamento na arte culinária francesa, nos livros de cozinha, escritos por Urbains Dubols, Bernard Gouffé, Favre e outros praticantes do séc. XIX.

 

 Após a guerra, as cozinhas começaram a ser apetrechadas duma forma mais racional.

 

Onde antigamente encontrávamos móveis de cozinha pesados e escuros, exalando calor, fumos e cheiros nauseabundos vêem-se fornos, estufas, etc., de forma e cor agradável, assim como os utensílios permitem a elaboração de preparados com maior limpeza e rapidez.

 Outro elemento nas cozinhas foi o frio, que actualmente desempenha um papel dos mais importantes, tanto do ponto de vista higiénico como gastronómico.

 

 Por fim, os motores eléctricos accionaram máquinas de cozinha como amassadoras, batedeiras, descascadores de batatas, cortadoras de legumes, passadores de purés, etc., tornando assim mais rápidas todas as operações, em que antes eram puramente manuais, diminuindo assim o trabalho do pessoal.

 

 Outro ponto a referir é a cozinha internacional em que podemos definir como a arte de confeccionar os alimentos, de acordo com os métodos e regras clássicos na preparação dos diversos pratos, segundo as suas receitas, e que se encontram compiladas principalmente na cozinha Francesa, a qual estipula as suas bases.

 

 Exemplos de pratos internacionais representativos de diversos países: Civet de lebre à Francesa; Goulash de vaca à Húngara; Cozido de vaca à Espanhola; etc.

 

  Não esquecer que também estão inseridos no âmbito da cozinha internacional, os pratos criados por grandes chefes como “Augusto Escoffier”, “Carême” entre outros, que foram dedicados a grandes figuras célebres da história, da política e da arte. Exemplo de pratos de cozinha internacional dedicados a grandes figuras: Filetes de linguado “Sarah Bernhardt”; Salmão estufado Almirante “Courbet”; Rodovalho cozido “Eduardo VII”; etc.

 

 Outro ponto a salientar é a cozinha Nacional em que podemos defini-la como o conjunto de iguarias representativas de um pais e portanto, com a denominação do mesmo. Em Portugal ou originário de Portugal, chamar-se-á à Portuguesa. Por exemplo: Lulas recheadas à Portuguesa; Caldeirada à Portuguesa; Carne de porco à Portuguesa; etc. Por fim, deve-se proferir sobre a Cozinha Regional que é caracterizada pelo facto de não seguir as regras rígidas da cozinha clássica. As suas receitas variam conforme as diferentes regiões, estando a composição dos seus pratos sujeita aos produtos das mesmas, seja na agricultura, na caça, na pesca, etc. Por exemplo: Migas à alentejana; Amêijoas na Cataplana; Frango na Púcara; Iscas à Lisbonense;